PRM nega venda de vagas e recruta 4.000 agentes

 

A Polícia da República de Moçambique (PRM) vai formar 4.000 agentes a partir de janeiro, conforme edital do concurso lançado pelo comando-geral daquela força policial, que garante que as vagas "não estão à venda".

O porta-voz do comando-geral da PRM, Leonel Muchina, apelou aos candidatos que cumpram os "critérios e vias legais" do processo anunciado no edital do concurso, e que se "distanciem de todos os atos que muitas vezes propiciam corrupção e burlas".

"As vagas para Matalana [escola da PRM] não estão à venda. As pessoas que se envolverem em atos de corrupção ou burla serão rigorosamente responsabilizadas e o comando-geral da PRM distancia-se de todos os atos contrários à lei", disse Muchina, garantindo que serão disponibilizados canais de denúncia de casos de corrupção, como já aconteceram em processos anteriores.

De acordo com o edital, a inscrição para o recrutamento do 44.º Curso Básico de Formação de Guardas vai decorrer de 18 de agosto a 30 de setembro e a formação terá a duração de nove meses, a decorrer na Escola Prática de Polícia em Matalana, na província de Maputo, a partir de 05 de janeiro próximo.

Entre outros requisitos, o edital estipula que será dada "preferência" aos candidatos, homens e mulheres, com o Serviço Militar Obrigatório cumprido, e o recrutamento vai decorrer em todos os comandos da PRM.

O processo de seleção envolverá a inspeção médica dos candidatos em 15 de novembro, entrevistas de 26 de novembro a 03 de dezembro, auscultação pública das autoridades administrativas, policiais e cidadãos de 08 a 12 de dezembro, e a divulgação dos resultados a 22 de dezembro.

⛲: DW

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